A volta do cafona

Em épocas de Lady Gaga qualquer exagero é bobagem não é verdade? Nos últimos tempos a aceitação de modas mais extravagantes conquistou as pessoas “comuns”. A volta dos ombros marcados e as referências dos anos 80 vieram com tudo nas últimas temporadas de moda.

Tudo disso corre o risco de beirar o cafona, mas e daí? Existe algo mais divertido e descontraído do que ser cafona? No fundo vez ou outra a gente sempre tem vontade de carregar um pouco mais no visual e usar tudo junto e ao mesmo tempo.

Duas personalidades fashion que representam exatamente essa extravagância sem preconceitos é a editora de moda da vogue Japão, Anna Dello Russo e a herdeira da grande cervejaria irlandesa Guinness, Daphne Guinness.

Certa vez eu vi uma entrevista da Dello Russo onde questionavam o fato dela usar roupas de festa e com brilhos de dia, sobre a pergunta uma resposta pertinente e simples, Anna disse que raramente saia pra festas e badalações e que, portanto se não usasse as roupas de dia ou em eventos mais simples nunca teria oportunida de vesti-las.

Nas novelas o cafona sempre teve seu espaço, quem não lembra de Regina Duarte no papel da viúva Porcina? Na atualidade o cafona fica por conta da personagem Bibi, vivida por Maria Clara Gueiros em Insensato Coração.

De fato, aonde podemos extravagar um pouco mais? Fortaleza quase nunca oferece festas homéricas. A minha dica é: se arrume e saia de casa, nem que seja pra esquina, que que tem? Se forem esperar grandes festas, isso nunca será possível, a menos que você ofereça uma, o que não seria má idéia, só não se esquece de me convidar!

Pra terminar e aproveitando que hoje é sexta-feira, dia de tomarmos nossos “bons dink”, um vídeo do que pode haver de mais brega e cafona, Gretchen, com o clássico da música popular Conga. Não existe nada melhor pra animar uma festa!